quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Seis dicas pra deixar de ser caso e se tornar namorada

Quando eu li isso pela primeira vez no site da Marie Claire no blog Fale com ele eu achei super engraçado e até um pouco bobo mas, pensando bem, até que não é mentira e eu até diria mais, para deixar de ser caso e virar namoradO essas coisas são muito úteis também no meu caso. Não sei pras outras meninas...
Alguém se habilita a responder?


1) Não faça muita pressão: Princípio de romance é uma dança sem música. É um pisar sem fim de pés, é um batucar de joanetes. É descobrir se o sujeito rebola uma Lady Gaga ou um Stevie Wonder. Vá aos pouquinhos. Passo de formiguinha na hora de escancarar o que vai no peito. Homens ficam com o sovaquinho molhado diante de uma mocinha que exige amor já no primeiro passeio. E que, no segundo, sugere casamento, filhos, velhice conjunta e morte. Ele precisa ser preparado e sovado antes da grande revelação. Modere a língua. A vida é feita também de mentiras e meias verdades. Não dizer às vezes é dizer mais do que dizer…

2) Não persiga: O primeiro encontro é um ensaio do futuro. Jamais cometa a sequência camicase: torpedo, ligação no celular, atualização do Orkut, recado no Facebook, foto no Flickr e e-mail fofo nas 12 horas que sucedem o “boa noite” de estreia. A sua amiga Distância e a sua prima Prudência serão duas eternas aliadas.

3) Não saia contando: Tenho notado que os moços andam curtindo um sussurro, um segredinho, uma zona de suspense e um silêncio antes de que mamães, amigos, amigas, amantes e ex saibam que você existe. Aqui, a melhor coisa é ficar na sua, deixar o pedregulho rolar um pouco. A gente se torna namorado e namorada assim, sem nem reparar, meio no susto.

4) Seja um pouquinho difícil: Ah, se o fácil fosse um clímax, o astronauta fincava bandeira no formigueiro, e não na lua. Quando você está naquela área cinzenta, escura e esburacada das ficadas, o melhor mel é fazer o sujeito sonhar, querer mais. Deu vontade de ligar, aguenta mais umas duas horas. Dê ao moço a chance de se surpreender no espelho sentindo saudades de você.

5) Não engane: Olha, é um chavão torpe, mas eu sou amante das mulheres e dos chavões torpes: seja você desde o início. Porque não tem jeito, a época da ficada é mesmo um palco de patetices. Tanto você como ele, nesse momento, são dois bobocas. Ele, estufando o peito, digladiando o tico e o teco pra mostrar mais inteligência, mais bravura e mais humor do que é possível ter. Você, usando a tanguinha mais pretinha e mais pequenina, escondendo aquele calçolão creme na gaveta mais profunda, engolindo qualquer TPM como se fosse dropes… Mas esse teatro farsesco, ainda que divertido, só pode ir até certo ponto, tá? Homens têm uma profunda desconfiança de mulher que sorri demais, que concorda, que aceita demais. Tenha um defeitinho, por favor! Revele um defeitinho, por gentileza! A gente só embarca num namoro quando sente de que é feito o fundo do tanque: de lama, de grama ou de cimento.

6) Dê tudo de si no sexo! O que e como fazer, vai do seu gosto. Mas esteja lá muito mais de corpo do que de alma. Na hora de o edredom cantar, varra o romantismo pro lixo reciclável e arrebenta a boca do seu Balão barbado. E não encana. Não precisa de malabarismo. É só fazer com gosto, com bastante som, um pouquinho assim de fúria e arranhão, e tá feito…

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Saudades de que exatamente?

Me perguntei isso por um bom tempo da minha vida. Nesse tempo eu reclamava muito do tempo que tinha passado e eu queria que voltasse.
Parei pra pensar de que exatamente eu tenho saudades, porque toda época tem seu tempo bom e ruim.

Eu sinto falta do lado ruim também dessa época. O ruim de ontem não se compara com o de hoje, a pressão de ontem não se iguala nunca com a de hoje... Os meus conflitos parecem bem mais amenos do que quando eu tinha 16 anos, isso é um lado bom, e disso eu não sinto saudades, sou mais tranquila...

Mas bom mesmo é sentir saudades da minha época boa, saudades da época de escola que um dia eu cheguei a dizer que não sentiria, saudades do início de amizade, quando tudo era muito novo e cada conversa descobrisse cada vez mais afinidades, da época que eu não me preocupava com emprego, estágio, em ser uma ótima aluna porque agora sim o bicho ta pegando, to estudando pra ter a profissão que eu amo e que muitas das vezes eu tenho duvidas se é a que eu quero (apesar do meu amor).

Saudades das tardes ensolaradas e lindas da serra onde morei, saudades do cheiro de terra molhada de quando chovia, e acreditem, eu, super verão, super praia ainda consigo sentir saudades do frio tremendo que faz por lá.
Saudades das saídas noturnas escondidas com a minha irmã, saudades do meu quintal gramado e da minha rede na varanda... Saudades de tanta gente e tanta coisa... Até saudades de uma calça jeans eu tenho.

Eu poderia dizer que o mundo é injusto, mas não é. Daqui a alguns anos, ou até meses, eu vou sentir saudades dessa fase que estou vivendo.

Mas além dessas saudades sentidas e vividas eu tenho saudades do que não vivi, saudades estranhas, mas alguém aí sente?!

Saudades, saudades, saudades... Essa palavra tem movido a minha vida ultimamente.


Carolina Tardivo.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Tem gente...

"Tem gente que ama e fica sem palavras. Tem gente que ama e não cansa de dizer.

Tem gente que ama porque só sabe viver com. Tem gente que ama porque não sabe viver sem."

Sou do tipo que ama e fica sem palavras, ama porque não sabe viver sem...